terça-feira, 19 de agosto de 2014

Vamos aos méritos e uma breve história das sapatilhas

Para o espanto de muitos, a estreia da versátil sapatilha foi no século XVI no casamento da rainha da França, Catarina de Médici. Ela encomendou um calçado delicado com apenas 2 centímetros de salto e quebrou o paradigma da moda da idade média que ditava a tendência do sapato sem salto.

É certo que na idade média existia calçado de salto, mas era desprovido da elegância, discrição e o seu sucesso estava no passado. Com o modelo da rainha francesa veio o diferencial da delicadeza, similar às sapatilhas atuais e com um discreto salto.

Catarina de Médici, sem dúvida, merece o título de primeira designer das sapatilhas. Seu insight conquistou seus súditos que adotaram o calçado: são as sapatilhas chamadas hoje de queridinhas. 

O segundo insight veio com a avassaladora Brigitte Bardot, atriz francesa considerada símbolo sexual das décadas de 50 a 60, bailarina durante 12 anos que conhecia o pode das queridinhas. Daí, pediu para Rose Repetto uma sapatilha para uso diário inspirado no modelo das  bailarinas.

Seu pedido foi atendido pela dona da marca Repetto, produtos de ballet vendidos em todo mundo. O sucesso foi garantido, a atriz exibiu o modelo em uma das cenas do filme “E Deus criou a mulher” e também no festival de Cannes.
O veredito final do poder versátil da sapatilha veio com a atriz Audrey Hepburn. Ela é considerada um ícone de beleza e referência no mundo da moda. Em 2009, foi eleita a atriz mais bonita da história de Hollywood.

A diva apareceu no cinema em várias cenas calçando sapatilhas, vale destacar o filme "Cinderela em Paris" (Funny Face), de 1957. Radiante, desce a escadaria do Museu de Louvre num vestido de gala vermelho e com sapatilhas nos seus pés. Realmente, a diva das divas, merece todos os aplausos.


Texto em espanhol, clique aqui.

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